sábado, 9 de abril de 2011

Os Três Porquinos... Uma outra versão!!!

"Era uma vez três porquinhos muito fofinhos que resolveram mudar da cidade onde moravam, pois não aguentavam mais a poluição e a sujeira que todos jogavam nas ruas. Eles eram porquinhos bem limpos!

Andaram bastante até que chegaram a uma floresta verdinha e bonita. Ali resolveram construir suas casas. O primeiro porquinho, com pressa para dormir, fez sua casa de palha. O segundo, também com pressa para dormir, mas nem tanto assim, fez sua casa de madeira. O terceiro porquinho, que era muito caprichoso, fez sua casa de tijolos. Tudo ia muito bem até que a Dona Gralha, a fofoqueira da floresta, contou para todo mundo que três porquinhos estavam morando ali. Rapidinho isso chegou às orelhas grandonas do lobo, que adorava costeletas de porco assadinhas. Rapidinho ele pensou em um plano para pegar os porquinhos e saciar sua vontade de comer costeletas. Pegou uma xícara e foi até às casas dos porquinhos fingindo precisar de açúcar. Chegou em frente à construção de palha e disse

: _ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.

O porquinho desconfiou e disse que não ia falar com lobo nenhum e que não tinha açúcar para ninguém.

_ Mas que porquinho malcriado! Escute aqui, não é assim que se recebe um vizinho. Vou te ensinar uma lição.

E quando disse isso deu um assoprão tão forte que fez a casa ir pelos ares. O porquinho, que não era bobo, correu para a casa de madeira do vizinho e ali ficou, tremendo de medo. O lobo correu atrás dele e parou na porta do segundo porquinho. Bateu na porta e disse:

_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcarpara eu fazer meu docinho.

O segundo porquinho respondeu ao lobo.

_ Você derrubou a casa de meu amigo e tem a cara de pau de vir aqui pedir açúcar? Não tenho nada par você seu lobo bobo.

_ O que? Me chamou de bobo? Pois vou te ensinar uma lição. E deu um assoprão maior ainda que conseguiu derrubar a casa de madeira. Os dois porquinhos correram e conseguiram entrar na casa de tijolos do vizinho. O lobo foi atrás e bateu na porta, calmo, como se nada tivesse acontecido.

_ Porquinho, porquinho, empreste uma xícara de açúcar para eu fazer meu docinho.

O porquinho, dono da casa de tijolo, respondeu:

_ Saia daqui lobo. Sabemos que você quer é comer a gente. Não tem açúcar e nem sal para você.

_ Mas que desaforo! - disse o lobo - Vou ensinar uma lição. E começou a soprar mais forte ainda. Soprou até ficar roxo e perder o ar, mas a casa de tijolos nem se mexeu. De repente ele olhou para cima e viu que a casa tinha uma chaminé. "É por ali que vou entrar", pensou o lobo e começou a subir no telhado. Quando os porquinhos ouviram o barulho no telhado, logo desconfiaram. No fogo estava um panelão com água para fazer a sopa da noite. O porquinho tirou a tampa e esperou. Quando o lobo desceu pela chaminé caiu direto na água fervendo e da mesma forma que desceu, subiu como um foguete, caindo do outro lado da floresta, correndo e gritando de dor. Aliás, deve estar correndo por aí até hoje. E os porquinhos? Os três resolveram morar juntos, aumentaram a casinha de tijolos, dividiram as tarefas e até hoje estão felizes, defendendo a floresta para que ninguém jogue lixo por lá."


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